6 perguntas e respostas sobre variante Sul Africana do Coronavírus

Publicado por Pedro Mesquita em
6 perguntas e respostas sobre variante Sul Africana do Coronavírus

O que Sabemos sobre variante Sul Africano do Covid?

Os estudos feitos até agora, levam a crer que a variante do coronavírus sul-africano, chamada 501YV2, poderá ser 20 a 200% mais infeciosa que o original.

Quem já foi infetado pela variante original está imune a esta variante?

Os cientistas também descobriram que os anticorpos desenvolvidos em resposta à variante original são menos eficazes contra a variante Sul Africana. Esta constatação, indicia que as pessoas que já estiveram infetadas com coronavírus possam ser infetadas novamente.

Há mais variantes do vírus COVID a circular?

Muitas variantes do vírus original foram descobertas nas últimas semanas e acredita-se que a variante do Reino Unido seja cerca de 50% mais transmissível, com uma taxa de mortalidade mais alta do que a versão mais antiga do vírus. As variantes da África do Sul e do Brasil estão, todavia, a causar mais preocupação, porque têm mutações adicionais que podem ajudar o vírus a escapar ao nosso sistema imunológico.

Vai ser preciso manter o confinamento geral?

Ambas as novas variantes, Sul-Africana e a do Reino Unido, parecem ser mais contagiosas, o que é um problema, porque implica que sejam impostas restrições mais duras para que se consiga controlar a disseminação das infeções.

As vacinas já existentes vão funcionar no variante Sul Africano ?

Embora a nova variante do vírus do Reino Unido não deva pôr em causa a eficácia das vacinas atuais, há alguns indícios de que a variante sul-africana possa ser uma ameaça à sua ação. É, todavia, muito cedo para termos certezas nesta altura sobre a eficácia das vacinas nesta nova estirpe, até que mais testes sejam concluídos.

O Dr. Simon Clarke, um especialista em microbiologia celular da Universidade de Reading, disse: "A variante sul-africana tem várias mutações adicionais, incluindo alterações na proteína dos espinhos, que é basicamente a ferramenta que o coronavírus usa para entrar nas células humanas. É também com base nestas proteínas que as vacinas são projetadas, razão pela qual os especialistas estão preocupados com essas mutações específicas.

O Prof. Francois Balloux, da Universidade de Londres, afirma: "A mutação E484K demonstrou reduzir o reconhecimento do vírus por parte dos nossos anticorpos. Este facto ajuda o vírus SARS-CoV-2 a contornar a nossa proteção imunológica, obtida pela via de uma infeção anterior ou pela vacinação."

As Farmacêuticas estão a tomar medidas?

No pior cenário, as vacinas podem, em semanas ou meses, ser reformuladas e ajustadas para se adequarem melhor, dizem os especialistas.

A vacina da Moderna parece funcionar contra novas variantes mais infeciosas do vírus pandémico encontradas no Reino Unido e na África do Sul, afirmam cientistas da empresa farmacêutica norte-americana.

Os primeiros testes de laboratório, sugerem que os anticorpos desencadeados pela vacina podem reconhecer e combater as novas variantes.

Notas: Este texto não é, nem pretende ser, um texto científico, pelo que podem ser encontradas referências cientificamente imprecisas.

Para a elaboração deste documento foram obtidas informações em artigos da OMS, BBC, CNN e SKY.

Quaisquer questões adicionais que tenha, pode colocá-las neste bloque, que teremos todo o gosto em responder-lhe.  Fiquem seguros e protejam-se. 

 

 


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